A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na manhã desta terça-feira (18) uma megaoperação para desmantelar uma organização criminosa envolvida em roubos de veículos e adulteração de sinais identificadores de automotores em Curitiba e Região Metropolitana. A ação, que contou com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), resultou na prisão de 21 integrantes do grupo criminoso e no cumprimento de 69 mandados de busca e apreensão.
A operação, que mobilizou 260 policiais, foi realizada simultaneamente em Curitiba, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Pitanga, Jacarezinho, no Paraná, e em Chapecó, Santa Catarina.
A delegada Anna Karyne Palodetto, responsável pela investigação, explicou que o trabalho começou há cerca de um ano, quando alguns dos investigados foram presos por roubo de veículos. “Percebemos que aquele não era o primeiro e único evento delituoso desses investigados, o que motivou o aprofundamento das investigações”, afirmou.
Durante a operação, foram apreendidos aparelhos celulares, veículos com sinais adulterados, explosivos e substâncias entorpecentes, como maconha, êxtase e crack. A delegada destacou que as diligências ainda estão em andamento e que outros mandados de prisão temporária ainda estão para ser cumpridos. As 21 prisões realizadas englobam tanto os presos em virtude de mandados de prisão temporária quanto aqueles detidos em flagrante durante a operação.
A investigação revelou que a organização criminosa era composta por diferentes grupos, cada um com uma função específica. Um grupo realizava os roubos de veículos, utilizando armas de fogo e agindo em conjunto. Outro grupo era responsável pela adulteração dos sinais identificadores dos veículos, que variava desde a troca de placas até a modificação dos sinais de chassi e motor. Por fim, um terceiro grupo fazia a revenda dos veículos adulterados.
Os veículos roubados eram vendidos em cidades do interior do Paraná e em outros estados, como Santa Catarina, São Paulo e Alagoas. “Até agora, conseguimos contabilizar 27 veículos que foram enviados para esses estados”, informou a delegada. Ela acrescentou que a rede de comercialização tinha plena consciência da irregularidade dos veículos, chegando a pagar mais por aqueles que já vinham com os sinais identificadores adulterados.
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