O presidente Lula reafirmou que o Brasil vai recorrer à Organização Mundial do Comércio para tentar barrar a nova tarifa de 50% que os Estados Unidos vão cobrar dos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Se não houver acordo, o país pode aplicar a Lei da Reciprocidade, cobrando o mesmo imposto dos americanos.
Lula também disse que quer juntar outros países atingidos pela medida, criar um comitê com empresários e abrir novos mercados. Os EUA são o segundo maior comprador do Brasil, atrás da China, com destaque para café, carne, suco de laranja, pescados, madeira e eletrônicos. Só em 2024, o Brasil vendeu quase 2 bilhões de dólares em café e mais de 1,5 bilhão em carne para os americanos. A indústria de suco de laranja diz que a nova taxa torna inviável continuar exportando, e o setor de pescados já cancelou contratos, pois 80% vai para os EUA.
Lula voltou a defender que o Brics avance para usar uma moeda própria ou as moedas locais, sem depender do dólar. Ele criticou a forma como Trump anunciou a tarifa, sem conversar com o Brasil, e disse que qualquer discussão deveria acontecer no G20, de forma civilizada.
Sobre o IOF, Lula afirmou que vai manter o imposto para evitar cortes maiores. O STF suspendeu o aumento do IOF e do decreto que tentava barrar a cobrança, mas o governo e o Congresso vão discutir o tema em uma reunião no dia 15. Lula disse que, se for necessário cortar gastos, as emendas de parlamentares também vão entrar na conta.
Com informações da Agência Brasil e g1
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