O Ministério da Saúde informou nesta semana, que cerca de 8% das 904 mil pessoas diagnosticadas com HIV/Aids em 2023 não fizeram o tratamento necessário para redução da carga viral. Além desses que não buscam tratamento, ainda há outro contingente de 16% que começa o tratamento e não continua. A afirmação foi repassada à Câmara dos Deputados, em Brasília.
A meta da Unaids Brasil é, até 2030, ter 95% das pessoas com HIV/Aids diagnosticadas, o mesmo percentual em tratamento e com carga viral indetectável. Segundo o representante do Ministério da Saúde, hoje o Brasil só consegue cumprir a última meta. O índice de diagnóstico está em 90%, e o de tratamento, em 81%.
Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, Veriano Terto Jr., o estigma continua. “Existe essa ideia, esse estigma de que o soropositivo tem uma sexualidade desenfreada, uma sexualidade louca e, em princípio, é um irresponsável, um culpado, um vilão pela sua própria situação. Isso até hoje não mudou”, lamentou.
De acordo com a Unaids Brasil, a mortalidade por Aids caiu de 5,5 mortes por 100 mil habitantes para 4,1 nos últimos dez anos, uma queda de mais de 25%.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias