“Compartilhei de forma ingênua”, alega mulher multada por divulgar pesquisa falsa

Simone Lozeckyi foi multada e teve que remover publicação de suas redes sociais.
29/08/2024 às 10:48 - Atualizado em 29/08/2024 às 11:11

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Simone Lozeckyi, coordenador de gabinete de vereadores e candidata a vice-prefeita Rosângela Virmond, afirmou por meio de nota que compartilhou “de forma ingênua uma postagem recebida em um grupo de amigos no WhatsApp”. Essa postagem foi alvo de denúncia no Ministério Público do Paraná. O órgão levou o caso à 44ª Zona Eleitoral que condenou Simone a remover a postagem e pagar multa de R$ 53.205,00.

Leia a nota na íntegra:

Entenda o caso

Uma decisão da Justiça Eleitoral, divulgada na tarde desta quarta-feira (28) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), determinou a retirada de uma falsa pesquisa eleitoral, sem registro, divulgada nas redes sociais da coordenadora de gabinete da candidata a vice-prefeitura Rosângela Virmond, vice de Denilson Baitala (PL). De acordo com o MPPR, a decisão atende uma representação eleitoral feita pelo Ministério Público.

A decisão, publicada terça-feira, acolheu o pedido da Promotoria de Justiça da 44ª Zona Eleitoral de Guarapuava, que comprovou a prática de fake news. Foi fixada multa a ser paga pela responsável pela publicação, no valor mínimo de R$ 53.205,00, a partir do trânsito em julgado da sentença.

A mulher denunciada é Simone Lozeckyi, assessora de Rosângela na Câmara de Vereadores. Ela teria publicado em seu perfil no Instagram suposta pesquisa eleitoral realizada por empresa denominada Instituto Gerar, com respostas à pergunta: “Qual seria o candidato a vice-prefeito mais preparado para administrar Guarapuava?” A suposta pesquisa mostrava a candidata a vice-prefeita para quem ela trabalha à frente na avaliação.

A investigação do MPPR demonstrou, entretanto, que a pesquisa não foi registrada no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, tampouco foram encontradas informações que comprovem a existência do Instituto, muito menos que seja uma entidade especializada em pesquisas eleitorais.
Ao representar contra a irregularidade, o Ministério Público apontou que a publicação, “além de ser uma falsa pesquisa eleitoral, não deixa de ser uma propaganda eleitoral modificada, com mensagem fake news, no intuito de convencer e iludir o eleitor”.

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