Casos de dengue avançaram rapidamente em Guarapuava no ano epidemiológico 2024/2025, que iniciou dia 28 de julho. Em sete semanas já foram confirmados 41 casos segundo a Secretaria de Estado da Saúde. No mesmo período, em 2023, o município tinha somente um caso confirmado.
“É preocupante, temos que estar em alerta, fazendo visitas, orientando a população, fazendo o máximo de atividades para diminuir o máximo possível”, explicou Sabine Curi, chefe da vigilância ambiental da Secretaria municipal de Saúde de Guarapuava.
Segundo ela, eram esperados ainda mais casos, isso porque o vírus está circulante no município desde o final do ano passado. Desde que o vírus começou a circular, o número de casos aumentou consideravelmente.
No ano epidemiológico 2023/2024, que terminou em julho deste ano, Guarapuava registrou 3905 casos da doença. Foi a maior quantidade da história. Mas somente na 27ª semana epidemiológica a marca atual foi alcançada.
Pra se ter uma ideia de como a doença avançou nos último anos, em 2018/2019 o município não confirmou nenhum caso. Em 2022/23 foram somente dois casos autóctones.
No primeiro semestre de 2024 a grande quantidade de casos pressionou o sistema de saúde. Muito gente buscando atendimento exigiu um esforço do setor para dar conta da demanda em pronto atendimentos e internamento.
Comportamento
A velocidade de confirmação de novos casos foi muito mais rápida se comparado com o ano o mesmo período do ano anterior, o que exige mudança de comportamento da população. As atitudes individuais complementam as ações da gestão pública.
Os focos são eliminados quando o cidadão não deixa água parada. Isso evita que o mosquito Aedes Aegypti, que transmite a doença, se prolifere.
Medidas simples, dentro e no pátio da casa podem evitar o mosquito. Uma passada diária por todos os espaços da casa é recomendada para não deixar que a água seja criadouro.
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