Em média, a prefeitura de Guarapuava coleta e deposita por dia cerca de 100 toneladas de resíduos no aterro sanitário da empresa Eficiência Ambiental, contratada para dar destinação ao resíduos coletado nos domicílios. O custo diário gira em torno de R$15,400. Somente em 2024 o município gastou R$5,8 milhões para destinar o lixo urbano. O valor não inclui coleta e transporte.
O custo da tonelada é de R$154,09, valor reajustado em janeiro de 2024 e que deve ser revisado em breve.
O custo poderia diminuir, pois parte das 100 toneladas diárias depositadas no aterro não é lixo e deveria ter outra destinação.
“Dessas 100 toneladas, cerca de 35% é material reciclável, podemos dizer que estamos enterrando dinheiro”, afirmou a secretária de Meio Ambiente de Guarapuava, Selba Lopes.
Se a cidade deixar de jogar no aterro essa quantidade de material reciclável pode economizar R$2 milhões por ano, fazendo uma estimativa com base nos valores atuais.
A secretária de Meio Ambiente reconheceu que é preciso avançar na coleta seletiva, serviço deficitário atualmente em Guarapuava.
Segundo Selba, a secretaria está trabalhando para fortalecer associações de trabalhadores da reciclagem e deve anunciar em breve a ampliação das rotas dos caminhões que coletam material reciclável.
Nesta terça-feira (11/02) ela e o prefeito Denilson Baitala (PL) se reuniram com representantes do setor de reciclagem para tratar do assunto.
Junte-se ao nosso grupo no WhatsApp e receba em primeira mão as notícias, atualizações e destaques do CulturaNews. Fique sempre por dentro das últimas notícias!
Não perca nada do que está acontecendo!