A natação é um esporte muito praticado por pessoas de todas as idades e são vários os motivos que podem fazer alguém a gostar de natação. Um deles é a melhora da saúde, uma vez que a modalidade ajuda na prevenção e no tratamento de doenças.
Nilton Medeiros, educador físico e policial militar em Guarapuava, é pai de Nilton Medeiros Júnior, de 16 anos, que começou a praticar natação quando tinha sete anos de idade, incentivado pelo pai, devido a um problema de saúde.
“Quando ele tinha dois anos, ficou internado, devido a bronquite asmática. Na época em que ele nasceu eu estava cursando educação física e conversando com profissionais da área me contaram que para bronquite asmática seria muito bom que a criança treinasse natação, que iria ajudar muito”, afirma o pai do rapaz.
Medeiros conta que se especializou em treinamentos aquáticos para auxiliar ainda mais o filho, que em pouco tempo se apaixonou pelo esporte.
“Meus pais procuraram médicos e eles falaram que a natação era a melhor maneira de manter porque essa doença não tem cura, mas para não deixar que ela evolua. Desde criança eu comecei a nadar e desde o início eu vi que tinha o dom para isso e comecei a me dedicar”, diz o jovem.
De acordo com o Ministério da Saúde, praticar a natação ajuda a previnir asma e aumenta a capacidade respiratória. Reduz o nível de diabetes, melhora o colesterol e ajuda na perda de peso. A natação auxilia ainda a melhorar a postura e facilita o transporte de nutriente e oxigênio para células, músculos e órgãos.
No Clube Gresga, no centro da cidade, onde Nilton Júnior treina, há também outros jovens e crianças que praticam o esporte por motivos semelhantes. A dona de casa Josiane Lemos, traz a filha de 10 anos para as aulas na piscina: “Traz bastante melhorias para a saúde dela, exercícios. Ela gosta muito”, conta.
Mas o que era pra ser só uma etapa de tratamento para melhorar a saúde, ganhou proporções ainda maiores, além dos limites da piscina. A professora de natação, Vanessa Cristine Teixeira, conta que os alunos gostam de participar de competições.
“Eles buscam mais coisas, a parte da competição. Eles vem querendo aprender e saem querendo competir. Começam com a aula básica de natação e começamos a levar eles nas competições a partir do ano passado em Pato Branco, para onde vamos mais vezes. E ver eles mudando, competindo e ganhando, é muito gratificante”, diz.
No caso de Medeiros Júnior, aos 16 anos de idade, ele já coleciona 23 medalhas e seis troféus de natação: “Uma coisa que só o pai tem pelo filho e o filho tem pelo pai. Tenho muito a agradecer a ele em todos os lugares, independentemente de onde eu chegar, em qual nível da natação, tenho muito a agradecer. Graças a ele, estou aqui hoje”, afirma.
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