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Lei do rodízio entre funerárias pode ficar mais rígida em Guarapuava

Supostas interferências de planos seria um dos fatores para alteração.

Possibilidade de pular rodízio pode ficar mais restrita com alteração da lei. Foto: Cléber Moletta

22/08/2024 às 07:00 - Atualizado em 22/08/2024 às 08:33

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A legislação que organiza o sistema funerário de Guarapuava pode sofrer alterações em breve. Além da CPI do Sistema Funerário, que está em andamento na Câmara de Vereadores, a administração tem tomado medidas para corrigir supostos problemas no funcionamento do rodízio previsto na atual legislação.

Uma solução que deve ser proposta é tornar mais rígida a regra de rodízio, conforme apurou a reportagem. O objetivo é evitar que haja interferências para ‘pular a vez’ entre as três concessionárias (Cristo Rei, Nossa Senhora de Belém e Santa Paula).

A lei atual, de 2015, prevê três possibilidades de exercer a preferência. Internamente a administração avalia eliminar a que permite a mudança de empresa pulando a fila quando “a família não concordar com o atendimento de determinada concessionária, por razões de foro íntimo ou por preferência contratual”. Nestes casos, a família preenche uma declaração e escolhe qual funerária deseja contratar.

Com essa possibilidade na Lei, empresas que comercializam Planos Funerários estariam interferindo no rodízio e pedindo para cliente solicitarem a alteração na Central de Triagem. A prática, se comprovada, pode configurar agenciamento, o que é proibido no serviço funerário

Vale ressaltar que o rodízio está previsto na lei e embasou o contrato firmado com as funerárias em 2018, após processo licitatório.

CPI

Criada em maio deste ano, a CPI dos Sistema Funerário da Câmara de Vereadores não realiza sessões desde junho. Presidida pela vereadora Bia Neves (PV), a comissão tem como relator Paulo Lima (Progressistas) e membro Dognei (MDB).

Inicialmente a CPI foi criada para apurar supostas irregularidades e falta de qualidade do serviço, o que não teve nenhuma comprovação até o momento. Os vereadores ainda não apresentaram evidências de que as falhas apontadas em Plenário quando a CPI foi instalada sejam verdadeiras.

Até o momento, não está claro qual será o direcionamento dado pela Comissão.

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