No dia 30 de junho, será celebrado o “Dia da Caridade do Papa”. Nesta data, é realizada a coleta para o Óbolo de São Pedro, criado para apoiar a missão apostólica e caritativa do Santo Padre.
É possível realizar doações para o Óbolo em qualquer dia do ano. Contudo, a data especial foi criada para divulgar que qualquer pessoa pode colaborar ativamente na missão universal de Francisco, nunca tão necessária como em nossos dias, em um mundo devastado por guerras, pela corrida armamentista, pela injustiça, pelo sofrimento de tantos pobres e por ataques à sacralidade da vida humana e à dignidade da pessoa.
Por meio das atividades realizadas pelos Dicastérios da Santa Sé que o assistem diariamente, o Papa faz com que sua voz chegue a tantas situações difíceis, levando apoio a obras de caridade em favor de pessoas e famílias em dificuldade e ajuda às populações afetadas por desastres naturais e por guerras.
Ao todo, são financiados 192 projetos em 72 países diferentes. Destes, cerca de 40% se encontram na África, 22,4% estão na Europa (Ucrânia), 19,8% se fazem presentes nas Américas e 16,1% estão na Ásia.
“Ajudemos o Papa Francisco na sua missão que se estende a todo o mundo”, exorta a divulgação oficial, “desde o anúncio do Evangelho até a promoção do desenvolvimento humano, da educação, da paz e das intervenções humanitárias nas mais diversas situações de necessidade, graças também às atividades de serviço realizadas todos os dias pela Santa Sé”.
Óbolo de São Pedro
Segundo explica o site do Vaticano, o Óbolo de São Pedro é “a ajuda econômica” que os fiéis oferecem ao Santo Padre “como sinal de adesão à solicitude do Sucessor de Pedro relativamente às múltiplas carências da Igreja universal e às obras de caridade em favor dos mais necessitados”. A coleta é realizada em todas as dioceses no “Dia mundial da caridade do Papa”, todo dia 29 de junho ou no domingo mais próximo da Solenidade de São Pedro e São Paulo.
A Santa Sé assinala que a origem desta prática data do final do século VIII, depois da conversão dos anglo-saxões, os quais se sentiram “tão ligados ao Bispo de Roma que decidiram enviar, de maneira estável, um contributo anual ao Santo Padre”.
Fonte: com CNBB