O tempo mais seco dos últimos dias tem exigido maior cuidado com a saúde. A baixa umidade do ar pode ressecar as mucosas do nariz, garganta e pulmões, causando tosse e até mesmo sintomas como dificuldade para respirar, além de aumentar crises de asma e bronquite.
Guilherme Rocha Netto, médico otorrinolaringologista, explica que os sintomas tendem a ser acentuados nesse período: “Nariz ressecar, boca mais seca são sintomas mais comuns. Tosse, alguns pacientes citam até um certo desconforto, falta de ar. Prevenir a perda excessiva de líquidos. Evitar a exposição ao sol naquele período de maior calor e atividades físicas principalmente nos horários mais quentes”.
Dentro de casa também é preciso atenção. Deixar janelas e portas abertas em alguns períodos do dia, ameniza o calor e permite uma melhor circulação do ar. A limpeza frequente de todos os cômodos e também de equipamentos como ar-condicionado e umidificadores é indispensável para não prejudicar ainda mais o ar.
Cultivar plantas em casa também ajuda, isso porque algumas delas absorvem a umidade do ar pelas raízes e liberam a mesma umidade em forma de vapor pelas folhas.
Com a fumaça dos incêndios registradas em Guarapuava e grande parte do país, os cuidados precisam ser redobrados, explica o médico: “Por muitas vezes, dependendo do tipo de fuligem, ela pode ter um tamanho muito pequeno e pode entrar nos pulmões. As sujeiras maiores vão parar na via respiratório, será bloqueada. Mas se for pequena, pode ir até o pulmão. Ai causa mais tosse, mais desconforto. Risco de crises de quadros respiratórios de pacientes que já tem um quadro crônico o risco é de ter uma piora nesse momento”.
O médico orienta ainda que, para o nariz, é recomendado o uso de soro fisiológico ao longo do dia.
“Nas exacerbações ou qualquer sintoma intenso respiratório seja nariz ou tosse e cansaço, é muito importante a procura do médico que o assiste ou em um Pronto Atendimento, para avaliar a gravidade do caso e receitar o melhor tratamento”, complementa.
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