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Safra de pinhão será menor em 2025 e preços devem subir no Paraná, segundo o Deral

Com menor oferta e fiscalização reforçada, consumidores devem redobrar atenção à origem e à maturação do produto.

Foto: Mauro Scharnik/IAT-PR

14/04/2025 às 16:11

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A safra de pinhão no Paraná em 2025 deve ser menor e mais cara. A expectativa é de uma queda entre 20% e 30% na produção em comparação ao ano anterior, o que representa uma redução de até 2,1 mil toneladas da semente. Com a oferta mais baixa, os preços podem subir consideravelmente.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a redução está relacionada à sazonalidade da araucária, já que os dois últimos anos foram positivos para a colheita, com incrementos na produção. A temporada do pinhão começou oficialmente no dia 1º de abril e segue até o final de junho, período em que a comercialização é permitida apenas para sementes maduras. O município de Pinhão lidera a produção no estado, seguido por Turvo, Guarapuava e Prudentópolis.

Fonte de reda

Em 2023, a cadeia produtiva do pinhão movimentou R$ 22,4 milhões no estado, segundo o Valor Bruto de Produção (VBP) do Departamento de Economia Rural (Deral). A semente gera renda para milhares de famílias paranaenses, especialmente nas regiões Central, Sul e Sudoeste.

Cuidados

Além dos aspectos econômicos, há também um alerta sobre os riscos à saúde. Pinhas colhidas antes da maturação apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos. Se consumido ainda verde, o pinhão pode causar má digestão, náuseas, constipação intestinal e até se tornar tóxico. Por isso, o consumo só é recomendado após a queda natural da pinha e a completa maturação da semente.

Multas

A venda de pinhões trazidos de outros estados também é proibida. A legislação estadual visa proteger a araucária, espécie ameaçada de extinção, e garantir a segurança alimentar. Quem for flagrado transportando ou comercializando o produto irregularmente pode ser multado em R$ 300 por cada 50 quilos apreendidos.

A fiscalização é realizada pelos agentes do Instituto Água e Terra (IAT) e pelo Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Denúncias podem ser feitas à Ouvidoria do IAT, pelos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873, 0800-643-0304 ou ainda diretamente à Polícia Ambiental pelo telefone (41) 3299-1350.

Com informações do g1 e AEN-PR

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