A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Funerário já definiu cronograma de trabalho e deve ouvir pessoas que relatam terem sido lesadas por funerárias em Guarapuava. O relator Paulo Lima (Republicanos) afirmou que a comissão vai ouvir todos os envolvidos e trabalhar para melhorar o serviço. Bia Neves (PV) será a presidente da CPI.
“Já recebemos mais de dez pessoas reclamando de práticas abusivas, elas colocaram seus telefones e endereços e serão convidados a falar aos vereadores”, revelou Paulo Lima. “Vamos ouvir todos os envolvidos”, completou.
Segundo Lima, funerárias, a Central de Triagem e planos assistenciais (chamados de luto e funerários) também serão ouvidos. As sessões serão abertas, segundo o vereador.
“Também vamos visitar a Central de Triagem de Curitiba pra pegar os modelos deles de atendimento, a forma que é conduzido, tendo em vista que eles tem o mesmo modelo que nós, não é privatizado”, afirmou.
Direcionamento
Um dos focos da CPI vai ser ouvir os planos assistenciais para averiguar supostos direcionamentos, que são proibidos. “A gente observou direcionamento, isso não pode existir, a pessoa tem que ter o livre arbítrio”, relatou.
O foco, segundo Lima, será entender como o sistema está funcionando e coibir que os usuários sejam onerados por práticas indevidas.
Início
A primeira reunião aconteceria nesta terça-feira (25/06), mas não foi confirmada. Isso porque está faltando um membro na CPI. A presidência será de Bia Neves (PV). Pablo Almeida (Progressistas), inicialmente indicado como membro, desistiu de participar. O substituto deve ser Celso Costa (Cidadania).
Agora, para CPI ter andamento, o nome do terceiro integrante do colegiado deve ser oficializado com publicação em Boletim Oficial, o que não foi realizado até a noite de segunda-feira (24/06).
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