Focado em cirurgias eletivas, Hospital Regional de Guarapuava ainda não tem data para atender ‘porta aberta’

Estado está realizando mais de 500 cirurgias por mês em pacientes de seis regionais de saúde, incluindo a de Guarapuava. 

Fernando Guiné, diretor do Hospital Regional do Centro-Oeste, de Guarapuav. Foto: Cléber Moletta.

13/03/2025 às 14:00

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O Hospital Regional do Centro-Oeste, em Guarapuava, está focado no atendimento de cirurgias eletivas (que não são de urgência e emergência) para pacientes de seis regionais de saúde do Paraná, especialmente a de Guarapuava. Em 2024 foram 6488 cirurgias realizadas, desafogando a fila por esse serviço. 

O novo diretor da unidade, Fernando Guiné, afirmou que está trabalhando na elaboração de um planejamento estratégico específico do Hospital para definir quais novos serviços podem ser oferecidos. 

Uma das demandas é o funcionamento de um pronto atendimento, com entrada de urgências e emergências, serviço conhecido como ‘porta aberta’. 

“Passa por questões técnicas, operacionais que estão em discussão e podem vir a acontecer com determinada cota”, falou Fernando. Contudo, o diretor afirmou que não é possível falar em prazos neste momento. 

Assista

Gerido pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas), a unidade tem sido estratégica para o Estado atender demanda reprimida de serviços eletivos. Por isso, a ampliação do serviço vai depender do alívio desta demanda. 

Com três salas de cirurgia, o regional tem grande capacidade de agilizar o andamento das filas e deve ser usado nesta estratégia. A ampliação para novos serviços atendendo novas demandas depende do avanço na diminuição das filas de cirurgia eletiva. 

Um destes novos serviços é o de psiquiatria, promessa da época da construção do hospital, mas que não avançou. O diretor Fernando afirmou que o tema está na mesa, mas não há definições sobre a abertura destes leitos no momento. 

Curso de medicina

Segundo o diretor, o uso pedagógico do Hospital pela Unicentro está assegurado após impasses entre empresas terceirizadas e a universidade serem equalizados. As aulas começaram no dia 6 de março e os trabalhos já iniciaram. 

Em 2024, um termo de cooperação chegou a ser assinado entre Funeas, Sesa e Unicentro. Porém, não avançou na prática. Um dos problemas era a dificuldade da entrada dos médicos que atuam como professores (preceptores). 

“Tudo isso foi equalizador, foi resolvido, a Unicentro tem uma escala de professores e alunos, o acesso está garantido, neste momento tem alunos trabalhando”, afirmou na manhã desta quinta-feira. 

Os preceptores são médicos com vínculo estabelecido com a Unicentro. 

A expectativa é que o ingresso de alunos de todos os cursos da área da saúde se dê de modo escalonado. 

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