O Hospital Regional do Centro-Oeste, em Guarapuava, está focado no atendimento de cirurgias eletivas (que não são de urgência e emergência) para pacientes de seis regionais de saúde do Paraná, especialmente a de Guarapuava. Em 2024 foram 6488 cirurgias realizadas, desafogando a fila por esse serviço.
O novo diretor da unidade, Fernando Guiné, afirmou que está trabalhando na elaboração de um planejamento estratégico específico do Hospital para definir quais novos serviços podem ser oferecidos.
Uma das demandas é o funcionamento de um pronto atendimento, com entrada de urgências e emergências, serviço conhecido como ‘porta aberta’.
“Passa por questões técnicas, operacionais que estão em discussão e podem vir a acontecer com determinada cota”, falou Fernando. Contudo, o diretor afirmou que não é possível falar em prazos neste momento.
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Gerido pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas), a unidade tem sido estratégica para o Estado atender demanda reprimida de serviços eletivos. Por isso, a ampliação do serviço vai depender do alívio desta demanda.
Com três salas de cirurgia, o regional tem grande capacidade de agilizar o andamento das filas e deve ser usado nesta estratégia. A ampliação para novos serviços atendendo novas demandas depende do avanço na diminuição das filas de cirurgia eletiva.
Um destes novos serviços é o de psiquiatria, promessa da época da construção do hospital, mas que não avançou. O diretor Fernando afirmou que o tema está na mesa, mas não há definições sobre a abertura destes leitos no momento.
Curso de medicina
Segundo o diretor, o uso pedagógico do Hospital pela Unicentro está assegurado após impasses entre empresas terceirizadas e a universidade serem equalizados. As aulas começaram no dia 6 de março e os trabalhos já iniciaram.
Em 2024, um termo de cooperação chegou a ser assinado entre Funeas, Sesa e Unicentro. Porém, não avançou na prática. Um dos problemas era a dificuldade da entrada dos médicos que atuam como professores (preceptores).
“Tudo isso foi equalizador, foi resolvido, a Unicentro tem uma escala de professores e alunos, o acesso está garantido, neste momento tem alunos trabalhando”, afirmou na manhã desta quinta-feira.
Os preceptores são médicos com vínculo estabelecido com a Unicentro.
A expectativa é que o ingresso de alunos de todos os cursos da área da saúde se dê de modo escalonado.
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