Em Guarapuava, quatro obras públicas são consideradas paralisadas pelo Tribunal de Contas do Estado. São elas: Casa da Mulher Brasileira, ampliação da escola Sofia Horst, barracão da Panificadora Escola e o Meu Campinho do Guairacá.
O TCE-PR divulgou esta semana informações sobre as obras públicas paralisadas em todo o Paraná. Segundo o órgão de controle, levando em conta informações declaradas pelas próprias prefeituras, 1.080 obras estão nesta situação (veja mais abaixo).
A administração municipal foi procurada para dar informações sore as obras, mas ainda não retornou. Assim que se posicionar, a notícia será atualizada.
Em Guarapuava as obras paradas são as seguintes:
Casa da Mulher Brasileira
A obra atingiu 51% de execução e foi paralisada em agosto deste ano. O motivo apresentado pela Prefeitura é o “não cumprimento de obrigações contratuais pela empresa vencedora do processo licitatório”, conforme Termo de Paralisação.
Já foram pagos R$ 441 mil e o total deve chegar a R$ 980 mil.
Projeto Panificadora Escola
A construção da Panificadora Escola, no bairro São Cristóvão, teve a obra paralisada pelo mesmo motivo, conforme declarado pela prefeitura: Descumprimento de obrigações contratuais pela empresa contratada.
O valor da obra é de R$ 272 mil, mas em julho de 2023 a obra parou em 70% de execução.
Escola Sofia Horst
Na ampliação da Escola Sofia Horst o problema alegado também é “descumprimento de obrigações contratuais pela empresa contratada”. A obra de R$ 210 mil parou em 50% de execução em março de 2023.
Meu Campinho
O projeto de R$ 413 mil parou em junho deste ano. A construção do campo parou porque outra obra deve ser realizada antes, no entorno: a pavimentação. Segundo Termo de Paralisação, para definir o nível correto do campo é preciso aguardar a conclusão do asfalto no entorno. 90% da obra está concluída.
Paraná
O levantamento realizado pelo Projeto Ver a Cidade avaliou algumas destas obras e mostrou que a região com mais obras paralisadas é a Oeste, com 41; seguida da Norte-Central, com 31; Noroeste, com 29; Centro-Ocidental, com 26; Centro-Sul, com 225; Metropolitana de Curitiba (que inclui o Litoral), com 22; Sudoeste, com 19; Norte Pioneiro, com 18; e Sudeste, com 6. A região Centro-Oriental não registrou obra paralisada.
Os três municípios com maior número de obras paralisadas – seis – são Mangueirinha (Sudoeste), Iretama (Centro-Oeste) e Turvo (Central). Depois aparecem Apucarana (Norte) e Toledo (Oeste), com cinco obras cada. O maior valor contratado é registrado em Mangueirinha, onde as obras não concluídas somam R$ 11 milhões 977 mil.
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