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Papa Francisco pede que olhemos para Maria como sinal de esperança

O Pontífice enviou uma mensagem por ocasião dos 1500 anos de culto à imagem de Santa Maria ‘in Portico’ e destacou a importância de olhar para Maria como sinal de esperança segura.

Fachada da igreja de Santa Maria in Portico. Foto: Reprodução Youtube

17/07/2024 às 15:40

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Nesta quarta-feira, 17 de julho, a Igreja de Roma celebra os 1500 anos de culto da venerada imagem de Santa Maria “in Portico” — Romanae Portus Securitatis, protetora da Cidade Eterna. Por esta “feliz ocasião”, o Papa Francisco enviou uma mensagem direcionada ao padre Antonio Piccolo, reitor geral da Ordem dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus. No início do texto, o Pontífice sublinha que esta é uma “oportunidade alegre de união e oração à Família religiosa”, a quem, desde 1601, foi confiada a custódia do histórico ícone, e que continuamente “eleva louvores à Mãe amorosa e cuidadosa, farol luminoso que tem conduzido seus filhos ao porto seguro”.

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Na mensagem, o Papa recorda ainda que “o culto de Santa Maria in Portico em Campitelli nasceu a partir de uma prodigiosa manifestação da Mãe de Deus ocorrida em 17 de julho de 524, na casa de Santa Galla, nobre romana, e na presença do Pontífice São João I”. Desde então, o Pórtico, onde a nobre Galla acolhia os pobres e os peregrinos, tornou-se Santuário Mariano e local de caridade.

“Isso é para vocês, herdeiros espirituais de São Leonardi, um convite para cuidar e promover o valor da acolhida dos pobres e dos marginalizados, para que os lugares que habitamos e as próprias igrejas possam ser um pórtico aberto para o mundo, oferecendo consolo e socorro às diversas formas de indigência que caracterizam nossa vida”, exortou Francisco.

Rosto materno de Deus

Ao fazer memória da história do venerado ícone de Nossa Senhora, o Pontífice evidencia que a Virgem Santa também se revelou em um momento particularmente difícil para a Igreja, estendendo seu manto sobre o Papa João I, que sofreria e morreria pela paz sem renunciar à fé, tornando-se refém de conspirações políticas e guerras fratricidas, e propõe uma reflexão:

“Diante do cenário atual, como não perceber a urgência de promover a paz e rezar pela paz? Invoquem a paz e sejam construtores de paz, primeiramente em suas comunidades reconciliadas e reconciliadoras. O exemplo de vida fraterna deve ser evangelicamente atraente para os fiéis a quem prestam serviço pastoral”.

“Exorto-vos a olhar para Maria como sinal de consolação e esperança segura, o rosto materno de Deus e morada onde buscar refúgio; Ela, de fato, nos dá continuamente Seu Filho como única fonte de concórdia, esperança de salvação, caminho para a paz, imperativo absoluto da busca humana.”

Fonte: com Canção Nova e VaticanNews.