A prefeitura de Guarapuava homologou o concurso público que selecionou novos servidores para 19 áreas. No entanto, limite prudencial impede que novos profissionais sejam convocados. A única possibilidade é preencher cargos que estão vagos ou substituir temporários pelos aprovados.
O limite prudencial é determinado pela Lei de Responsabilidaed Fiscal e significa que o município está gastando muito com folha de pagamento e não pode aumentar despesas, criando cargos ou excedendo o que já é gasto.
Um dos impactos é na saúde. Chayane Andrade Ceroni, secretária de Saúde, explicou que existe um déficit de técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde no município, mas neste momento só poderá substituir temporário e não ampliar as contratações
“Dentro do limite existente hoje podemos fazer as substituições, não conseguimos chamar novos cargos ou acrescentar e onerar o município”, afirma a secretária.
Segundo ela, serão chamados os 35 técnicos de enfermagem que passaram no concurso, mas para nomear os efetivos serão desligados os temporários. Não haverá, portanto, aumento de servidores que estão em falta em unidades de saúde.
Médicos
Atualmente cinco das 32 unidades unidades de saúde estão sem médicos em Guarapuava. Parte deles são do programa federal Mais Médicos e deixaram a função. Outros são do quadro próprio e estão de licença.
Mesmo com a demanda e com a lista de aprovados em concurso, a prefeitura terá dificuldades para contratar mais profissionais porque não pode aumentar os gastos com pessoal.
O mesmo ocorre com todas as 19 áreas do último concurso público.
Limite
Atualmente a prefeitura gasta 52,36% de tudo o que gasta com folha. Para voltar a ter folga e ampliar as contratações para atender as pessoas a gestão precisa diminuir este índice cortando gastos ou aumentando a receita.
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