O empresário Paulo Guilherme Adayr Moser Cabral, citado nas investigações do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) que culminaram na operação Abecedário, deflagrada no dia 1º de julho, encaminhou nota de esclarecimento à Rádio Cultura e ao CulturaNews. Eis a íntegra:
Paulo Guilherme Adayr Moser Cabral declara que, apesar do vínculo consanguíneo com Adayr Cabral Filho, não mantém com este qualquer relação pessoal e tampouco profissional.
Em anos de atuação profissional, Paulo nunca praticou, com qualquer empresa ou pessoa, crime ou irregularidade no âmbito das contratações públicas para com o Município de Guarapuava e em lugar algum, o que será devidamente provado ao Poder Judiciário. Todos os processos correm em segredo de Justiça.
Investigação
A Operação Abecebário ocorreu no âmbito da investigação de uma organização criminosa que agia para fraudar licitações de reformas de escolas e outros prédios públicos da Prefeitura de Guarapuava. Paulo Roberto é apontado como um dos responsáveis. A reportagem questionou, via assessoria:
– As empresas mencionadas na investigação são todas ligadas ao mesmo grupo econômico, chamado no âmbito da investigação de “Grupo Cabral”?
– Existe alguma relação entre as empresas apontadas? Alguma parceria comercial/técnica?
– A investigação aponta que a administração das empresas era concentradas na PGC . Há escutas que indicam isso. O que explica essa relação entre as empresas?
– É possível constatar que as empresas já mencionadas participavam de licitações no município de Guarapuava. Elas tinham algum tipo de combinação de preços, descontos, etc. no certame?
– Outro dado apontado pela investigação é que houve pagamento (via terceiros) de propina pela suposta organização ‘Grupo Cabral’ para Fabiano Ferreira da Silva e Pablo Almeida. O que justifica os pagamentos feitos há pessoas ligadas aos dois agentes públicos mencionados?
Denúncia
O Ministério Público não tem prazo para realizar eventual denúncia. O que está acontecendo agora são aprofundamentos das investigações para obter informações relevantes do material recolhido em busca e apreensão, no dia 1º de julho.
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